(daqui)
Sentam-se na fila da frente, carruagem 4, lugares 71 e 73. Falam a meia-voz. Ainda assim, é inevitável ouvi-los.
Risos. "Já viste esta? É por isso que adoro esta revista!" Uma espreitadela por entre os dois lugares permitia ver a capa da "Maria". "Deixa-me ler em paz. Esta história de amor é linda!" "Posso ler depois?" "Podes, claro!"
A sério?! A "Maria"? Há um certo sentido de superioridade intelectual a fazê-la desdenhar daqueles dois. Revista de má qualidade, com textos de péssimo gosto, conhecida pelas páginas de resposta a cartas dos leitores do mais ridículo que se possa imaginar. Mas depois observou aquele rapaz e aquela rapariga pela nesga rasgada entre os bancos. Ele a beijar-lhe a testa, a ternura na mão dela a acariciar a dele, o cuidado dele a ajeitar-lhe a cabeça no ombro quando ela queria espreitar uma página, a preocupação de ambos em nunca deixar escorregar o casaco que lhes cobria os joelhos, não fosse o outro ter frio... Desdém? Era AMOR. Que importa o que liam? De repente, foi inveja o que sentiu daqueles dois.
afinal é contagioso...
ResponderEliminarVírus?? ;)
EliminarBeijocas, Stormy boy :)
Existe no amor todo um cuidado que prevalece. :)
ResponderEliminarO amor é sempre o amor. Terno e doce.
EliminarBeijos, Castiel :)
Dos pantânos pútridos nasce o nenúfar e isso não se deve à literatura.
ResponderEliminarTens razão, Luís, talvez seja a isso mesmo que se deve a literatura e não o contrário.
EliminarBeijinhos :)
As melhores prova de amor são as mais simples!;)
ResponderEliminarBom fim de semana, Maria:))
A melhor prova de amor é amar. :)
EliminarBeijinhos, Legionário :)
O amor é assim, espontâneo e simples.
ResponderEliminarPor vezes perdemos por conta da nossa assoberbada exigência.
Beijinho Maria. Gostei do teu testemunho e da tua constatação.
Sem dúvida, Sandra!
EliminarMuito obrigada!
Beijos :)
O amor é sempre mais forte do que qualquer outro sentimento! Haja amor sempre e muito para darmos!
ResponderEliminarUm beijo grande
Amém!!
EliminarBeijos, ars :)
O amor pode ser tão simples :)
ResponderEliminarBeijos Maria
Simples, complexo, assim é o amor.
EliminarBeijos, I :)
Mas isso do amor não é só para a semana? :))
ResponderEliminarEstá terno Tutu, como só assim pode ser o amor.
Beijinhos :)
Pois é! Caramba! Adiantei-me, Snowy! :D
EliminarBeijos com ternura :)
O que importa o resto se é amor? Beijinho :)
ResponderEliminarNada, mesmo! :)
EliminarBeijos, GM :)
Lindo.
ResponderEliminarBeijinho Maria:)
Obrigada, Helena. :)
EliminarBeijos
A revista é uma coincidência pois o amor percorre transversalmente todos os extratos sociais.
ResponderEliminarPoder-se-á dizer é que a sofisticação é um risco no momento da verdade se algum dos atores não estiver no seu papel.
Bom domingo, Maria.
Ainda bem que o amor é transversal! Haja quem o cumpra! :)
EliminarBeijinhos, Agostinho, e boa semana. :)
Independentemente do que se lê, o que importa é amar. :)
ResponderEliminarNem mais, Luísa!
EliminarBeijos :)
Vivemos com tantos preconceitos, Maria, todos nós, de uma forma ou de outra. E esquecemo-nos do que realmente é importante.
ResponderEliminarBeijinhos, Maria.
Afinal, é tudo tão mais simples...
EliminarBeijos, Ava :)
~~~
ResponderEliminarAcasalamento, paixão e amor
precederam a intelectualidade...
Estes combinavam...
~~~ Excelente semana, ME.
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Majo! :) Sê bem regressada! (não tens blog, pois não? procurei chegar a ti e não consegui)
EliminarCombinavam, pois.
Beijos e uma boa semana :)
eu também era capaz de sentir um nadinha de dor de cotovelo. afinal, a delicadeza de cada gesto, não estava escrito na secção de perguntas e respostas.
ResponderEliminarboa semana.
um beijinho,
Mia
É linda, a ternura.
EliminarBeijos, Mia :)
de facto, dava telenovela, em "prime time"...
ResponderEliminarque lindo é o Amor!..."simplesmente, Maria!"
Radionovela "simplesmente Maria"! :) O que foste recordar! A minha mãe ouvia-a. :)
EliminarBeijinhos, Herético :)
Bem, venho aqui deixar uma nota discordante. Eu acho que o amor não vale todo o mesmo e que a validade proporcional à inteligência.
ResponderEliminarTalvez não valha o mesmo para quem observa mas para quem ama, seja mais ou menos inteligente, mais ou menos culto, o amor é envolvente, terno, excitante, uma dádiva igualmente intensa e valorosa. Afinal, o amor vale sempre o que vale quando há dois amantes. O que importa é amar e ser amado.
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