terça-feira, julho 07, 2015

Tesouro

(Joan Miro)


Dêem-me um cavalo rápido e valente.
Dêem-me uma espada afiada e reluzente.
Dêem-me um escudo leve e resistente.
Pois parto, senhores, em árdua viagem.

Foi em sonhos vários que vi o tesouro,
Não havia incenso, nem mirra, ou ouro.
Havia um grande azul de ferir o olhar
E um abraço terno onde sempre voltar.


Dêem-me um cavalo, um escudo e uma espada.
Encontrado esse abraço não o perco por nada!




14 comentários:

  1. Não sei se o meu abraço te serve... de qualquer forma usa-o
    eu nunca terei um cavalo, um escudo e uma espada
    apenas disponho do que Quixote dispunha

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    1. Os abraços são todos bem vindos, Rogério. O teu também o é, assim. :)

      Boa noite. :)

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  2. A única maneira de vivermos inteiros é sempre dentro de um abraço :)


    :)

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  3. E eu quero abraçar o azul infinito do céu. Não preciso de escudo, não preciso de espada, apenas de umas singelas asas.
    Para mim, os abraços são sempre azuis :)

    Um beijinho, Maria

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    1. As coisas boas parecem ser sempre azuis, como o céu, como o mar em dias de muito sol.

      Boa noite, Miss Smile. :)

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  4. O abraço, sim, é um verdadeiro tesouro. :)

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  5. Desta vez as tuas palavras sobressaiem e enriquecem este teu novo tríptico !

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  6. Vale sempre a pena perseguir o sonho...
    Seja a cavalo, de avião ou até a pé!

    Pois... e tinha que ter "dedo" do Jaroussky nisto!! :))
    Curioso como (e ao fim de tanto tempo) eu ainda continuo a ficar abismada com as nossas coincidências.


    Beijinhos barrocos
    (^^)

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  7. Vale sempre a pena, ainda que não passe de um sonho...

    Bom dia, Deusa. :)

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