Aos Domingos, as palmas chegavam mais tarde, lá pelas oito e meia. Era ao som de palmas que acordavam, nas camas de ferro que se perfilavam em linhas de quinze, encostadas às paredes laterais do dormitório. Palmas e rezas, claro, que as freiras não brincavam em serviço e, mesmo rezando, puxavam, em movimentos bruscos, os cobertores daquelas que se aninhavam no torpor do sono, enquanto alteavam a voz na "Avé Maria".
Colónias de férias ligadas à igreja!
ResponderEliminarSei bem o que isso é... Andei por lá uma série de anos, em Peniche. E sabes o que nos faziam quando demorávamos a levantar? Um púcaro de água pela cara abaixo. Foi só um pormenor do cardápio de regras. :)
Bom domingo, Maria!
Não sou fã de "irmãs", definitivamente!
EliminarBeijos, Isabel :)
Great combination . . . Oophoi's dreamy electronica track with that surreal Bosch piece.
ResponderEliminarNicely chosen.
(If the rain stops, I'm going outside, and find a dark street to light some fireworks.
It's 4th of July weekend holiday.)
xxoo
Thanks, Rick! I hope you've had a blast yesterday!
EliminarKisses :)
gosto que me acordem com palmas, depois faço duas ou três vénias e elas param :)
ResponderEliminarAs delas só paravam quando todas estivessem levantadas e a responder à reza.
EliminarBeijocas, Polvinho :)
Um cabo e uma freira
ResponderEliminardistinguem-se pelas fardas
um acorda com clarim
a outra bate palmas
mesmo se não se está em tempo de guerra
Uma bela comparação, Rogério!
EliminarBeijinhos :)
Tão meigas e dedicadas, adoram criancinhas, deve ser por isso que não as têm, ou têm?
ResponderEliminarBoa noite Maria TU
Umas queridas!!
EliminarBeijos, noname, e uma boa tarde :)
Se muitos dos alunos que hoje em dia faltam ao respeito aos professores e até os agridem fisicamente, tivessem passado primeiro por essas "regras e afins" dessas instituições, certamente que hoje em dia teriam uma melhor educação...
ResponderEliminarBom domingo, Maria :))
Sabes, Legionário, desta vez não concordo contigo! Acho que aquela rigidez não ajudou em nada quem por lá foi educado. Foi, isso sim, fonte de muitos pesadelos, recalcamentos e frustrações.
EliminarBeijinhos, Legionário :)
Bom dia, Maria.
ResponderEliminarBeijinho
Boa tarde, caro Observador! Bons olhos o vejam! :)
EliminarBeijinhos
Ainda há pessoas que acreditam que estas criaturas más e sádicas
ResponderEliminarque pecavam com uma cruz ao peito, educavam com o seu exemplo de
hipocrisia...
Só, mesmo, quem não as conheceu!
Beijinho, ME.
Eliminar~~~~~~~~~
Tens razão, Majo. Só mesmo quem não as conheceu!
EliminarBeijos :)
Livra-nos Senhor das mulheres piedosas, sobretudo se forem daquelas que se dizem irmãs.
ResponderEliminarAmém!
EliminarBeijinhos, Luís :)
Mas que grande dor de cabeça, Maria, que isto me provocaria! :=)
ResponderEliminarNem duvides, Ava! Nem duvides!
EliminarBeijos .)
Estive uma vez numa colónia de férias, não me lembro como era o acordar, mas lembro-me que adorei aquelas férias :)) não era com freiras mas sim com professores, talvez seja por isso :)
ResponderEliminarAinda bem, GM. Não te desejaria estas memórias.
EliminarBeijos :)
Sei muito bem do que fala...
ResponderEliminarBeijo.
Sobrevivemos e conseguimos deixar para trás os preconceitos e a hipocrisia.
EliminarBeijos, Graça :)
E nem as Avé Marias impediam que janelas se abrissem, muros fossem galgados em relâmpagos de liberdade.
ResponderEliminarDizia-se então que eram "casas de respeito" e não passavam de casas de reclusão.
Boa prosa, Maria.
Mas as janelas estavam pregadas, Agostinho. Só os postigos se abriam...
EliminarCasa de reclusão, sim.
Beijinhos :)