Sobre ele caíra a ira dos bravos, dos sábios, dos bons. Um de entre eles, julgara-se. Houvera jogos de xadrez, viagens exóticas, jantares regados com vinhos absurdamente caros. Mais, tinham frequentado o mesmo sofisticado e restrito clube onde partilhavam a sala de fumo de onde saíam com o travo dos Cohibas esplendidos e o sorriso displicente dos que são superiores. Agora, relegado para a cervejaria da esquina, restava-lhe sair para o vento da rua e fumar uma cigarrilha junto com alguns clientes que lhe falavam do tempo e da política corriqueira que se segue nos tablóides.
Ele ainda não sabe mas os que julgara bravos, sábios e bons eram, afinal, covardes, ignorantes e maus. A sua desgraça poderia ser a sua redenção.
De la linea clásica me gusta el Cohiba Lanceros. Una desgracia, pero quiza la redención.
ResponderEliminarAbrazo, Maria
Uma aprendizagem, talvez.
EliminarAbraço, Impontual :)
A redenção é sempre temporária, toda a vaidade será rejeitada como forma de dizer-se que nada existe infinitamente, essa pretensão que se vê em certos meandros do poder e afins, o riso de escárnio a soberba, durará o tempo em que dura uma palavra para ser dita.
ResponderEliminarDepois os amigos já desapareceram há muito, os amigalhaços estão a desaparecer, a comunicação social esquece… e o esquecido fenece irremediavelmente!
Boa semana, Maria :))
A atracção pela voragem do que o dinheiro pode comprar sem a reflexão que se impõe.
EliminarBeijinhos, Legionário :)
Maior a subida, maior a queda. Nada nem ninguém quer saber, ou muito poucos, a não ser para ajudar na descida... Beijinho Maria
ResponderEliminarA ambição desmedida não ajuda.
EliminarBeijos, GM :)
Querida Maria Eu,
ResponderEliminarDo que ele se livrou... esses clubes são um enfado. Pena que os não tivesse sabido escolher antes, como também não soube depois.
Boa noite,
Outro Ente.
A ambição pode cegar.
EliminarBoa tarde, caro Ente. Beijinhos. :)
Nenhuma desgraça é redentora.
ResponderEliminarPor vezes serve apenas para acordar a alma
e perceber que não há quem não se engane
na avaliação dos bravos
dos sábios e dos bons
Talvez o seja pela lição de vida, Rogério.
EliminarBeijinhos :)
O último desgraçado que vi morrer com um sorriso nos lábios,
Eliminarera um alienado mental
ou será que seria um poeta?
Falsos amigos.
ResponderEliminarDispensam-se porque não interessam a ninguém.
Por mais bonita que seja a capa.
Dispensam, mesmo!!
EliminarBeijinhos, Pedro :)
um homem de extremos...
ResponderEliminarnunca feliz nem satisfeito, sempre enfadado.
morrerá triste e só, mesmo que acompanhado.
Beijos Maria
Julgamento certo,Urso Misha.
EliminarBeijinhos :)
Há coisas que não interessam, mesmo...
ResponderEliminarA metáfora está lá, subjacente aos charutos, ao cube, aos homens..
EliminarBeijos, Laura :)
Ora bolas, Maria, onde foi parar o meu comentário, do charuto e da cigarrilha?
ResponderEliminarSe os sapatos forem apertados como há de o cavalheiro ter prazer no charuto?
Há castingues que nunca deveriam ser feitos.
Prontos! Não é a mesma coisa mas serve. Será que não se volatiza? Um bj.
Não sei dele! Não o vi! Deve ter fugido com o fumo do charuto...
ResponderEliminarHá homens que não são talhados para charutos.
Beijinhos, Agostinho :)