(Elmer Bischoff)
"(...) o nome da mulher a quem me uni, pouco tempo depois, o apelido era Lulu. (...) Ela também me contou o seu sobrenome, mas esqueci. Eu devia ter anotado, num pedaço de papel, não gosto de esquecer nomes próprios. (...) Conheci-a num banco (...) Me dê um lugar, disse ela. (...)
O que se chama amor é o exílio, com um cartão-postal da terra natal de vez em quando, (...)."
Samuel Beckett, in "Primeiro Amor", tradução de Célia Euvaldo para a Editora Cosac& Naify
Descobrira que era capaz de partilhar. Bem, talvez não fosse exactamente partilhar mas sim sobreviver da partilha. Qual o significado de uma canção em repeat que se quer e, simultaneamente, não se quer ouvir?
Guilty pleasure
ResponderEliminarAdmirador de Mogwai?
EliminarBeijinhos, Urso Misha :)
Não falava de mim, mas da escritora :)
EliminarBeijos Maria
Samuel Beckett tinha o dom do indefinível...!!!
ResponderEliminarO criados do Teatro do Absurdo foi um escritor genial!!!!
Um génio.
EliminarBeijinhos, PDR :)
Beautiful painting, beautiful song.
ResponderEliminarThanks for sharing.
xx
Thanks for visiting, Rick!
EliminarKiss :)
De vez em quando? um cartao-postal nem envelope tem!?
ResponderEliminarNum banco de jardim re-apresentam-se partilhas a dois. Com estrelas, pois, na sala às escuras a articulação do verbo soa melhor.
Bj.
Tudo o que é amor tem um certo travo a exílio, Agostinho. Os postais podem ser daqueles lindos, com imagens de flores, mar, céu, pássaros...
EliminarBeijinhos :)
Maria, à priori não somos mais nem menos que ninguém; somos iguais e diferentes. E não levamos nada; só deixamos o que compartilhamos ;)
ResponderEliminarBom fim de semana :))
O maior segredo está na partilha.
EliminarBeijinhos, Legionário :)
Somos desde sempre divididos em partes ,Maria e ainda assim o todo que nos cabe nada significa se as partes não se harmonizarem.
ResponderEliminargosto abessa dessas escolhas suas.
e fico sempre tão agradecida com sua presença _uma das minhas partes.
abraço
Somos seres em busca da completude.
EliminarMuito obrigada, Lis, é um prazer ter-te aqui.
Beijos :)
seguramente, sis, dos posts maias inteligentemente emocionais que li nos últimos tempos :)
ResponderEliminarAgora corei...
EliminarBeijos, alexandra do g. :)
Adorei tudo mas a música preencheu-me completamente, obrigada!
ResponderEliminarUm beijinho e um bom fim de semana
Fê
Eu é que agradeço a tua presença, Fê!
EliminarBeijos :)
Um exílio que se quer e não se quer...
ResponderEliminarSobreviver à partilha é o mais difícil, para mim!
Música magnifica (Não conhecia), obrigado por tão belo momento.
Beijinho Maria e bom domingo.:)
Sim, a partilha também pode destruir.
EliminarObrigada, SD, e um beijo :)
belíssimo momento.
ResponderEliminaro meu cérebro ficou em loop.
adoro quando isso acontece. :)
beijinho, Maria
Que bom ter conseguido essa proeza!
EliminarBeijos, Laura :)
No exílio do amor há que saber partilhar, caso contrário perecemos. Bonito momento. Beijinho Maria
ResponderEliminarSó a partilha alimenta o amor.
EliminarObrigada, GM, e um beijo :)
Eu li esse livro há alguns anos e não me lembro de quase nada - tenho de voltar a lê-lo...
ResponderEliminarum beijinho e uma boa semana
Gábi
Um livro bastante duro, Gábi.
EliminarBeijos :)
Essa partilha é por vezes muito complicada...
ResponderEliminarBoa semana
Muito, Pedro!
EliminarBeijinhos :)
À tua pergunta respondo com um verso de valter hugo mãe «o pior amor é este, o que já é feito de ódio também». É tudo o que me ocorre.
ResponderEliminarBeckett, neste livro, sente exactamente isso, um amor que acaba por ser ódio também. A mim, ocorre-me que o amor nunca é uma linha contínua de felicidade ou entrega, não sendo, necessariamente, contaminado pelo ódio.
EliminarBeijos, Carla :)