Havia a palavra, atravessando-lhe o peito, subindo-lhe à garganta, rolando como mel na língua. Era doce, a palavra, a instantes. Não fora o acerado de que se travestia tantas vezes e afogar-se-ia nela, assim dourada, açucarada.
Esperava por ela em equilíbrio periclitante, em cima de uma cadeira. Assim, teria que ser uma enxurrada para poder submergi-la.
Gosto da outra versão que me faz rir. O paraíso do Bosch surpreende-me mas também me intimida. Não sei de que palavra falas. Imagino algumas, ou será que... Lembrei-me dos Aguaviva: me queda la palabra
ResponderEliminarme queda la palabra... A palavra,toda a palavra, seja qual for.
EliminarBosch é esmagador, com aqueles inúmeros detalhes que descobrimos a cada olhar.
Beijinhos, Luís :)
Muito bonito Maria !
ResponderEliminarObrigada, Ricardo!
EliminarBeijinhos :)
Olá:- Uma imagem deslumbrante.
ResponderEliminar.
Cumprimentos
*** Silêncios Imerecidos ***
Obrigada, Gil!
EliminarBom fim de semana :)
Há palavras que falam por gestos
ResponderEliminarE gestos que são palavras.
EliminarBeijinhos, MA :)
Era uma palavra muito especial com certeza. Talvez amor...
ResponderEliminarBeijinho Maria
Cada palavra é única.
EliminarBeijo, GM :)
Seria "saudade"? ...essa é uma palavra que me deixa - sempre - inquieto.
ResponderEliminarBeijinhos inquietos *********************
Escolhe a tua palavra. É essa que interessa.
EliminarBeijinhos, miúdo :)
Há palavras-adubo
ResponderEliminarHá palavras-semente
E há outras, assim
Enxurrada?
É uma boa palavra!
Leva tudo na frente, até o "mal".
EliminarBeijinhos, Rogério :)
às vezes é preciso que nos deixemos submergir...
ResponderEliminarSe as palavras forem boas, então...
EliminarBeijo, Tétisq :)
Nos seus escritos as palavras são sempre inquietas.
ResponderEliminarOh! Isso é um elogio...
EliminarObrigada, Pedro!
Beijinhos :)
Não é o problema, nem o conflito que cria inquietação na nossa alma, mas a tentativa de escaparmos de nós mesmos.
ResponderEliminarBom dia, Maria:)
Ou de nos encontrarmos...
EliminarBeijinhos, Legionário. Aproveita o sol, apesar do vento frio. :)
E preciso esperarmos quando escutamos a palavra (não me admira, por isso a espera em cima da cadeira), seja doce ou não, porque, depois, ela agradece.
ResponderEliminarA música é excelente. Adorei.
Gosto de palavras. Tu também. :)
EliminarBeijo, Lua, e obrigada.
Maria a tua palavra inquieta desinquieta.
ResponderEliminarAparenta paradoxo mas, se a apalparmos,
reconhecemos nela ideia e acção.
Bj (sem cadeira).
Tenho uma relação muito carnal com a palavra. Ela inquieta mas preenche.
EliminarBeijinhos, Agostinho :)
As palavras vêm sempre, inquietas e insubmissas... Gostei imenso do texto.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo
E as tuas são fantásticas!
EliminarObrigada, Graça!
Beijos :)
nossa relação com as palavras é muito complexa
ResponderEliminaradorei
♡
Uma relação de amor.
EliminarBeijo, LC, e obrigada. :)
É um humor inteligente. Uma surpresa a cada versão. Palavras que por si só falam. AbraçO
ResponderEliminarMuito obrigada, Nidja!
EliminarBeijo :)
E o que aconteceu a essa palavra?
ResponderEliminarVeio! Uma e outra vez, adoçar-me a boca, avinagrá-la, mas veio. :)
EliminarE, se em vez da cadeira, for uma montanha imaginária?
ResponderEliminarBeijo, KK :)
e "há palavras que nos beijam..."
ResponderEliminarcomo música!
Saudável fertilidade poética!
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