(imagem daqui)
Morreu-me o castanheiro sem aviso. Os ouriços emprenharam de castanhas, e vieram, como de costume, atapetar em círculo o espaço por baixo da copa. Eram pequenos, os frutos, sei bem, mas doces. Bastou uma trintena de dias. Em subindo a rampa, rente ao muro, a visão do tronco seco, encimado pelos ramos despenteados e hirtos, sem que o vento os fizesse, sequer, estremecer.
Morreu-me o castanheiro. E a figueira, namorada de sempre, começa a dar sinais de querer segui-lo.
Não hei-de comer de outras castanhas ou figos enquanto me não crescerem as árvores que plantar!
(Max Richter - Non-Eternal)
Se as plantamos e temos oportunidade de as ver crescer, são família e dói quando morrem.
ResponderEliminarEsperemos então pelas sucessoras.
Beijinho, Maria TU
As árvores não deviam morrer.
EliminarBeijo, noname. :)
Figos até já marchavam.
ResponderEliminarCom umas nozes a acompanhar muito melhor.
Beijo, bfds
Mas se forem colhidos por nós...
EliminarBeijinho, Pedro, e boa semana. :)
Quando as plantamos e com elas falamos
ResponderEliminardoi
Fica aquele lugar sem tronco...
EliminarBeijinho, MA. :)
Detesto ver árvores mortas !
ResponderEliminarParece mau prenúncio, não é?
EliminarBeijinho, Ricardo. :)
Quando uma árvore morre é como se as raízes que nos prendem à terra estremecessem.
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
As árvores somos nós.
EliminarBeijo, Graça, e muita saúde para ti, também. :)
o mistério do que vive. o mistério do que nasce.
ResponderEliminaras árvores são como as palavras, não?
Talvez sejam, sim, Verónica, agora que você o diz!
EliminarBeijo :)
Hei-de ficar de olho nelas, por aqui, não venha daí o ladrão disfarçado de fungo.
ResponderEliminarMaria, se o vir, dou-lhe nas fuças.
Beijo.