Maria Antónia costumava olhar-se ao espelho regularmente para verificar se a constelação de sinais estrelados na sua pele branca se completava. Havia um trapézio por acabar na coxa direita e, sem saber bem porquê, teimava em julgar que um dia seria assinalada com aqueles que faltavam.
Até que encontrou José e se amaram em horas longas de paixão. Foi num desses dias, em que a sua coxa direita repousava, desnuda, junto à coxa esquerda dele, que viu, claramente vistos, os sinais que lhe faltavam bem ali, na pele branca daquele homem, completando o trapézio e luzindo uma cauda. A pele dela e a dele, um só céu.
Que belo, esse firmamento. :)
ResponderEliminarEra bom que todas as constelações se completassem assim :)
ResponderEliminarTambém há estrelas no mar
ResponderEliminarTexto longo demais para legenda do quadro
ResponderEliminarlegenda? ou será escrita que o terá inspirado?
Happy Halloween.
ResponderEliminarIf I was coming to your door,
I'd definitely ask for a TREAT
not a trick.
xoxo
Geometricamente completos.
ResponderEliminarBoa semana
sinais. tantas interpretações para a mesma palavra.
ResponderEliminarbom dia e boa semana.
É por isso que o homem se ocupa a olhar o céu nas noites escuras, sempre na esperança que uma estrela o complete.
ResponderEliminarMaria, gostei da constelação que escreveste. Com um final feliz.
Bj.
Maravilhosa esta constelação! Há amores assim que emergem de um qualquer assombro...
ResponderEliminarUma boa semana.
Beijos.
Maria, que música mais bem escolhida...
ResponderEliminarLove you Dear
ResponderEliminaramo a constelação
idem o fundo musical
Sabes que sim :)
Não tenho comentado, mas tenho vindo ver os teus posts, que admiro Maria !
ResponderEliminarBom feriado