(imagem daqui)
Vem o vento, manso e leve, qual carícia de um amante, fazer dançar o vestido
Cria, então, aquela roda, e ora se enfuna e revela as pernas pelo tecido
Ora sopra mais um pouco a fazê-lo enroscar-se no corpo que já se entrega
Ora avança, pouco a pouco, de lascivo e todo louco, pelas alças escorrega
(Cucurrucucú Paloma | Sílvia Pérez Cruz i Raül Fernández)
Lindíssimo de ler. Elogio o seu bom gosto poético. Gostei muito do blogue. Fiquei seguidor
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Cumprimentos poéticos.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Cucurrucucú Paloma é Caetano Veloso.
ResponderEliminarAté arrepia!
Bjs
Belissimo, Maria:)
ResponderEliminarVento
ResponderEliminarSou suão
e muito gostaria
de ser brisa
ou mesmo vento
daquele
que levanta a saia
e desgrenha o cabelo
Contudo
sou suão
Bonito Maria. De repente lembrei-me da "Mulher de Vermelho" :) !
ResponderEliminarQue grande interpretação do "Cucurrucucú Paloma" por estes dois artistas, Sílvia Pérez Cruz e Raül Fernández.
Eros, o deus do amor e do erotismo, a fazer o seu trabalhos através do vento. Muito belo. Gostei imenso.
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
A carícia do vento tem um "je ne sais quoi" de provocador :)
ResponderEliminarO vento é bom bailador e, por vezes, também impúdico sedutor.
ResponderEliminarAbraço poético.
Juvenal Nunes
Há ventos benfazejos!
ResponderEliminarExcelente exercício poético!
Eros sabe-a toda para o transbordar de emoções. Tem no vento um aliado que se insinua de forma discreta ou bruta, consoante os dias e ocasiões.
ResponderEliminarIncautas são as criaturas que se revelam cheias de virtude, como semi-deuses helénicos.
Beijo, ME.