E de repente, já não era Natal.
Talvez não o tenha sido, nem a 25. Lá fora, a tangerineira
substituíra o pinheiro manso que encantara gerações e o presépio
jazia, deserto de mãos que o dispusessem, numa caixa de cartão.
Já viste o presépio, filha? E as
luzinhas? Estou ansiosa por que venham os meninos para ver como
reagem!
Alegrava-se na expectativa dos olhos
imensos dos mais novos, embora franzisse um pouco o sobrolho quando o
Menino Jesus ia parar ao lago, em banho prolongado, e as ovelhas
ganhavam asas, pousando nos telhados das pequenas casas.
Bivó, foste tu que apanhaste o musgo?
Bivó, quando vem o Menino a sério pôr
as prendas?
Bivó, desculpa! Não “resiti” e
comi um Pai Natal da árvore!
Este ano, não houve Natal…
Acreditar que vem o Menino pôr as prendas,
ResponderEliminare confessar
que se comeu o Pai de Natal
Se isto não é o verdadeiro Natal,
o que será o Natal afinal?
Saudade do Natal da infância...
EliminarBeijinhos, Rogério :)
Feliz 2020!
ResponderEliminarObrigada, Pedro, e igualmente!
EliminarBeijinhos :)
E em todos os pinheiros brilhou uma estrela a inquietar o mundo… Gostei muito do seu texto.
ResponderEliminarQue o Ano de 2020 lhe traga dias tranquilos com amor e saúde.
Um beijo.
Muito obrigada, Graça!
EliminarHaja Luz a rodos em 2020!
Beijo :)
"Haja Luz a rodos em 2020"
ResponderEliminarFaço minhas as tuas palavras, Maria;)
Assim seja, caro Legionário!
EliminarBeijinhos :)
As deturbações em que o mundo é fértil não podem obnubilar o Natal.
ResponderEliminarSaudações poéticas.
Juvenal Nunes
A vida continua e há sempre uma
Esperança Renovada
Ah, mas a falta, a saudade, escurecem a alma!
EliminarBom 2020, Juvenal, com muita poesia! :)
O Natal é das crianças!
ResponderEliminarBom ano!
Pois... mas eu sinto-me sempre criança.
EliminarBeijo, querida Té, é bom 2020! :)
Viver o Natal é também voltar à infância. :)
ResponderEliminarSempre, mesmo que haja muitas faltas...
EliminarBeijo, Luísa, e bom 2020! :)
O retorno nostálgico da memória que nos assalta a cada solstício de inverno.
ResponderEliminarBonito, Maria, vim ler já nos Reis!
Tudo de bom.
Este texto fez-me lembrar a minha infância e como eu e minha irmã rondávamos todos os dias os chocolates pendurados no pinheiro de natal verdadeiro dentro da panela de ferro cheio de areia para não tombar. Começávamos pelos chocolates que estavam encostados à parede, mais escondidos e aos poucos todos iam desaparecendo. Mamãe fingia que não via :) Saudades...
ResponderEliminarBeijinho Maria Tu e um ótimo ano,