A dor
instalara-se há tempos. Insidiosa, como se fora composta de inúmeras
agulhas finas a espetarem-se-lhe na carne. Curiosamente, onde mais a
sentia era no coração.
Começou a costurar-se, ponto a ponto, mas
lá, onde a dor era maior, não havia pesponto que chegasse.
Que venha o vento e leve a dor.
ResponderEliminarPor sorte, os dias estão ventosos!
EliminarBeijo, Luisa :)
Demoram tempo as suturas (ou as costuras)...mas um dia olha para elas e quase já não as encontra.
ResponderEliminar~CC~
Desde que lhes não esfreguem sal, cicatrizam e só doem de longe em longe.
EliminarBeijo, CC :)
Hummm... mas o tempo pega as agulhas e as transforma em construção e reconstrução.
ResponderEliminarO tempo fortalece aquele lugarzinho mais sensível... e o fortalece, pois novas agulhas (de amor e ternura) já estão a te esperar!!!
As perdas são difíceis. Claro que o tempo tem poderes curativos, ou, pelo menos, anestesiantes.
EliminarBeijinhos, PDR :)
Há dores que nunca passam… Principalmente as do coração. Lindíssimo texto!
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Mágoa...
EliminarObrigada, Graça, muito!
Beijo :)
Não seria da linha, Maria. É a linha que liga e acerta desacertos e passagens vãs. Os males que vêm de trás, tantas vezes disfarçados a alinhavos.
ResponderEliminarTens um jeito especial de contar e juntar, letra a letra, sentires d'alma.
Bj.
Ah, a qualidade de linha e da agulha! Nem disso me tinha lembrado! :)
EliminarMuito obrigada pelas tuas palavras, Agostinho!
Beijinhos
Há que tenha a vida
ResponderEliminara ponto-cruz bordada
Há quem a tenha, amiga
tão tristemente costurada
Vidas diferentes. Vidas, ponto!
EliminarBeijinhos, Rogério :)
Humm Muito bom :))
ResponderEliminarHoje:-Castelos no ar...arco iris esplendoroso .
Bjos
Votos de uma óptima noite
Obrigada, Larissa!
EliminarBeijo :)
Bonita publicação e música muito boa e bem interpretada !
ResponderEliminarMuito obrigada, Ricardo!
EliminarBeijinhos :)
Belo texto
ResponderEliminarponto aponto
Bj
Ternuras da infância, MA.
EliminarObrigada!
Beijinhos :)
Às vezes o coração, rasgado pela dor, vira retalho. Recomenda-se, nestes casos, "costurá-lo" com uma linha chamada recomeço.
ResponderEliminarBom dia, Maria:)
O coração guarda finais que, por serem de partidas irremediáveis, não são costuráveis...
EliminarBeijinhos, Legionário, e que a frescura da Bracara Augusts te dê uma boa noite.
:)
Daquelas dores que duram anos talvez. Quem sabe uma nova costura com linha mais grossa as faça passar. Beijinho
ResponderEliminarDiabo de rasgões!
EliminarBeijo, GM :)