O vento apresentou-se seco e forte, despenteando as árvores e trazendo palavras proferidas em conversas diversas.
"Qual menina?"
"Ora bolas..."
"Cinco euros..."
"Traz mais pão..."
"Olha o canito a roer o chinelo..."
Nada como sentar-se no terraço em Agosto. Calor, vento, palavras soltas a construirem frases em vozes de outrem.
Uma borboleta escapou de uma página do livro da Clarinha, atravessou a janela entraberta e esvoaçou, elegante e etérea, desaparecendo no campo pejado de margaridas.
Não é no terraço, é mais na varanda de casa.
ResponderEliminarEntão, esse terraço é fantástico!
EliminarBeijos, caro Pedro.
A Clarinha:
ResponderEliminarTanta corola, tanta pétala
Quanto branco e amarelo
entra e sai nos meus olhos
Quanto mel rasas as asas
para as nossas casas
Bj, ME .
Doçura!
EliminarBeijos, Agostinho!
Sei que Agosto foi há muito, mas as palavras vão sempre ter ao destinatário.
(Espero que esteja tudo bem contigo)
Ompromentos desde Timor Leste. Luis.
ResponderEliminarObrigada, Luís!
EliminarA borboleta da sua história andou aqui na minha janela.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Que bom! Janelas com borboletas são sempre bonitas!
EliminarBeijo, Graça.
Um miniconto precioso. Muita luz e paz. Um ótimo final de semana.
ResponderEliminarObrigada pelas palavras, Sonya.
EliminarBeijo