Sentado num banco do Jardin du Luxembourg, João Maria observa um grupo de homens a jogar quilles de huit, enquanto fuma um cigarro.
Está sol e as árvores verdejantes albergam pássaros irrequietos e gorjeadores.
Sem mais nem porquê, veio-lhe à lembrança a imagem de Maria Antónia, sentada numa poltrona em frente a si, fazendo-o sorrir, enlevado.
Dezoito anos! Nada fazia prever
que teria que se apressar, noite dentro, a reunir alguns parcos pertences e
atravessar a fronteira Espanhola, em direcção a França. Uma denúncia anónima
alertara a PIDE para a sua participação em reuniões clandestinas e na
distribuição de panfletos contra o regime.
Quem sabe, agora que planeia
voltar por uns dias, a possa rever?
Pressinto que, se rever Maria Antónia, por cá acabará por ficar...
ResponderEliminarBjinho de adivinho
Huuuummmm... A ver vamos.
EliminarBeijinhos, Rogério.
Quantos o fizeram ao longo de 48 anos!!
ResponderEliminarMuitos...
EliminarBeijinhos, Pedro.
Quantos foram vítimas da polícia política. Oxalá João Maria encontre a Maria Antónia. Uma pequena história que nos remete para outro tempo que não queremos de volta.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Longe fique a repressão! Os tempos andam cinzentos...
EliminarBeijo, Graça, e obrigada.
Um fim que pode ser começo, gostei:)
ResponderEliminarO mundo dá muitas voltas.
EliminarBeijos, CC.
Um reencontro... por que não?
ResponderEliminarE se o encanto do primeiro se fixou na memória e superar os que chegaram depois?
Beijo amigo, ME.
Às vezes, o encanto está nas memórias.
EliminarBeijinhos, Agostinho, com gratidão pela amizade.