( J.M.W. Turner)
A
rapariga vestida de azul céu caminhava junto ao mar, sandálias brancas na mão,
deixando um caminho de pegadas na areia molhada.
Sem
que nada o fizesse prever, surgiu um trilho de outras pegadas, maiores e mais
vincadas, ao lado das dela.
Soube,
mais tarde, que, nessa manhã, perdera o homem amado para o mar.
Nessa noite, não houve lágrimas e, na manhã seguinte, a sua cama estava húmida, com um rasto de areia e algas.
Belíssimo este texto em que o mar foi traiçoeiro e ao mesmo tempo companhia no rasto de areia e algas.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Grata pelas sempre gentis palavras, Graça!
EliminarBeijos
Agostinho deixou um novo comentário na sua mensagem "Foi o mar":
ResponderEliminarQuão delicada a tua mão no bordar, Maria E.
E depois, e depois,
sem que alguém descortinasse
o imprevisto trilho o azul caminhava
na praia do mar incerto
E o rasto aparecia-lhe na cama do coração à noite e, sem que se soubesse,
bebia as lágrimas do mar
ME, daqui te mando um beijo:
que tenhas saúde e alegria, desejo.
Não sei porquê, mas o teu comentário apenas apareceu no email.
EliminarTão bonito!
Obrigada, Agostinho!
Beijinhos
Bem, li no dia apropriado...
ResponderEliminarDava uma bonita história para a noite de Haloween...
Tudo de bom, Maria Tu :)
Obrigada pelas palavras, OQMDNT!
ResponderEliminarBeijinhos.
é sempre bom te visitar
ResponderEliminarGrata, V.!
EliminarBeijo