Da varanda, estranha-se o silêncio da praça.
Há uma espécie de angústia a tolher
os olhares dos vizinhos, em cumprimentos mais calorosos do que
aqueles a que nos acostumaram.
“Vi um menino, mamã!” -ouve-se do
andar de cima –“Vi-o a correr com o cão! Também quero ir à
rua!”
Nem as gaivotas se atrevem a
pousar junto ao lago, depois de mais de vinte quilómetros de voo. Nem elas se fazem ao céu desde a praia.
Infelizmente existe muita irresponsabilidade nas pessoas. Basta afrouxar a corda e é um Deus me acuda. Correm todos para o mesmo lado,m qual "rebanho de ovelhas". O pior é quem depois possa vir a sofrer com a sua irresponsabilidade
ResponderEliminarCumprimentos
Sabes, Maria, mesmo a sério, eu não sei comentar-te, porque não sei comentar poesia, que acho que é o que a tua prosa é sempre, olha-me só para aquela quantidade de "que(s)", mas, nesta coisa dos blogs, tal como na vida, sem explicação, ou nem tanto sem explicação, mas, as explicações, nestes casos, talvez tirem metade da graça, há aquelas pessoas que nos tocam, e tu tocas-me, aqui, e quando te leio em comentários por aí, e, agora, por aí, leio-te especialmente desanimada, vou apenas escrever assim, então, este comentário, não é um comentário a mais uma coisa bela que escreveste, este comentário, Maria, é um abraço.
ResponderEliminarSaudades de um abraço teu, sabes?
ResponderEliminarBeijinhos que sabem *************
A mim, encorajam-me os melros
ResponderEliminarque saltitam da praceta até ao fundo da rua
A mim, encoraja-me o sol e a lua
que me dizem,
"Tem calma
Isto passa!"
Recolhimento por mais uns dias.
ResponderEliminarJogar à defesa.
Prosa dos tempos que correm em que os silêncios conseguem por vezes - tantas - tornar-se ensurdecedores e cada som é o canto de uma sereia para uma caixa de pandora que nao deve ser aberta.
ResponderEliminarA pior parte é o silencio...
ResponderEliminarÉ um novo silêncio, porque ouvimos melhor o vento e as aves e outros bichos. Nem tudo é mau. :)
ResponderEliminara melhor parte, é ouvirmos os outros
ResponderEliminarDois momentos se insinuaram aos meus olhos: o segundo e o último parágrafos. Têm um alcance mais profundo, ou um horizonte que se dilata pelo contágio sistémico. As circunstâncias induzem nas personagens o desempenho do papel que têm na mão, desde sempre o mesmo, num modo mais sensível, mais comprometido. Excelente, Maria, como é de esperar em tudo o que sai das tuas cabeça é mão.
ResponderEliminarDesejo que tudo esteja bem desse lado.
Beijo.
Entre tanto que se passa, nada se passou no reino palestiniano. Romeu e Julieta mirraram-se pela aridez do lugar.
EliminarBeijo.
Os cães já dizem aos donos, "au au auauaua auauau auauauaua !!!" que quer dizer "Quero ficar em casa, já fui à rua com os vizinhos todos do prédio !" :)))
ResponderEliminarComo sempre gostei muito do teu tríptico !
Maria, fica bem e cuida-te !
Abraço
Ao princípio, o silêncio e a calma souberam bem, foram saboreados como nunca e vividos devagar. Agora assustam e tornam-nos apreensivos, expectantes.
ResponderEliminarBeijinho Maria, cuida-te e anima-te :)
Por aqui vêm as gaivotas e as pombas numa mistura interessante.
ResponderEliminarO seu texto, tão belo que dá gosto ler.
Um bom fim de semana com saúde.
Um beijo.
Que a felicidade seja sempre a sua maior companheira!
ResponderEliminar-
As palavras que me apraz dizer...
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Beijos e um excelente feriado. "Mas, em casa!"
Dessa constatação que assino embaixo Maria e digo que tem silêncio ensurdecedor,muitas vezes.
ResponderEliminarPode ser um desses,que até os pássaros livremente dispersam.
Que a volta seja mais saudável.