Anatomia de um romance.
- deu-lhe um beijo rápido na face, encostando ao de leve o peito ao dela;
- beijou-lhe os dedos da mão direita, pedindo antes "Posso?";
- comeu torradas, nem se lembrando que não costumava fazê-lo;
- deu-lhe nome de pássaro marítimo;
- apertou-a nos braços e beijou-lhe a testa;
- deixou que os lábios descessem das pálpebras à boca;
- descalçou-se com ela e pisaram a areia;
- beijou-a vezes sem conta, intercalando os beijos com o nome dela;
- ajoelhou-se aos seus pés e chamou-lhe "minha Deusa";
- ajudou-a a despir-se de roupa e de pudores;
- completou o corpo dela com o seu corpo;
- abraçou-a, nua, como se sempre a tivesse abraçado;
- chamou-lhe "minha".
- deixou que o seu peito tocasse o dele, durante um beijo rápido;
- entregou-lhe, aos lábios, a mão trémula;
- partilhou as torradas com prazer;
- levou-o a ver o mar;
- enroscou-se nos braços dele;
- ergueu o rosto para ser beijada;
- descalçou-se para pisar a areia com ele;
- beijou-o vezes sem conta, ao som do seu nome dito com doçura;
- acariciou-lhe a cabeça quando o viu de joelhos frente a si;
- foi um só corpo com o corpo dele;
- abraçou-se a ele, nua, como se nunca tivesse abraçado antes;
- chamou-lhe "meu".
Por momentos, pensei que lhe batia, depois vi que não. :)
ResponderEliminarHá sempre dois lados da história, é bom quando eles se complementam.
Quando se complementam, as histórias ficam mais doces.
EliminarBeijos, Carla. :)
Pequenos instantes que escrevem uma história de amor. :)
ResponderEliminarDeixo-te um beijo, Maria. :)
Uma como outras tantas.
EliminarBeijo, Castiel. :)
Querida Maria Eu,
ResponderEliminarDo Yin e Yang sei pouco ou nada. Sobre mulheres a quem não se pode chamar "minha", escreveu quem sabe ter fases como a lua. Ainda assim, verem ternura nos mesmos gestos, talvez seja um princípio de perfeição.
Um beijo,
Outro Ente.
A ternura é coisa para se cuidar.
EliminarBeijos, caro Ente.
Maria, por vezes...um verdadeiro romance é sempre a interpretação desajeitada de um sonho...
ResponderEliminarUm desajeitado bom!
EliminarBeijinhos, Legionário. :)
O amor tem destas coisas ... até partilhar torradas é possível (tarefa difícil, se forem daquelas crocantes, acabadas de fazer e com a manteiga a derreter) :)
ResponderEliminarAdoro Vettriano :)
Tudo é possível.
EliminarBeijos e bem-vinda. :)
sem querer ser boçal, digo que é uma anatomia que se encaixa em todos os sentidos (poderia utilizar «combina», por exemplo, mas, não era a mesma coisa…)
ResponderEliminarviajei … e senti-me um voyeur…
beijinho
:)
Mas isso nada tem de boçal! Há mesmo encaixes perfeitos.
EliminarMuito obrigada pelas tuas sempre gentis palavras, Henrique!
Beijinhos. :)
Que dizer, Maria. Que dizer.
ResponderEliminarQue preludio tão maravilhoso.
Beijinho grande.
ERa bom que sempre assim fosse, não era?
EliminarBeijos, Sandrinha. :)
Gostei mesmo muito!
ResponderEliminarBom fim de semana e abraço grande
Muito obrigada, São!
EliminarBeijos e um excelente fim-de-semana para ti, também. :)
lindíssimo, Maria.
ResponderEliminarObrigada. Muito.
EliminarBeijo, Flor. :)
Sintonia!
ResponderEliminarBjs e bom fim de semana
Fica-lhes bem, não fica?
EliminarBeijos, papoila, e um bom fim-de-semana para ti, também. :)
Quando um mais um dá um sem que a conta esteja errada.
ResponderEliminarLindo!
Um beijinho, Maria :)
SE fosse sempre assim, haveria muita felicidade!
EliminarObrigada, Té!
Beijos. :)
Ao dissecar o romance, confrontamos-nos com mil e uma atitudes diferentes e todas elas com o propósito da cativação suprema de se agradar mutuamente. Por vezes, num exagerado drama de entrega total recorre-se à linguagem do "minha" e "meu" pelo menos enquanto dura, o momento :)
ResponderEliminarBeijinhos
Ninguém é de ninguém mas há momentos em que a entrega é tão profunda que apetece dizer assim.
EliminarBeijos, mz. :)
Um gesto só existe
ResponderEliminarem plenitude
na complementaridade
recíproca da acção de dois.
Só assim se entende
as torradas
partilhadas
:) Gestos desses, plenos, complementares e recíprocos, são uma maravilha!
EliminarBeijinhos, Agostinho. :)